quinta-feira, 2 de julho de 2009
Entre o amor e o odio
Pode até ser que entre o amor e o ódio
Exista só um ínfimo espaço
Neutro, amorfo, indiferente,
Sem ternura nem mágoa
Sem gritos nem silêncios
Sem passado, sem futuro
Nem sequer presente.
Equilibro-me nesse ponto
Sem alegria nem dor
Sem lágrimas nem risos
Sem vida nem morte
Sem fatalidade nem sorte.
Sobrevivo
Entre a mentira e a verdade
Do que foi e do que poderia
Ter sido,
Não fosse a mente do homem
Um jogo complexo
Como um vulgar puzzle
Que não encaixa,
Portanto,
Sem nexo.
Entre o amor e o ódio
Nada morreu nem nasceu
Descobri esse ponto
Onde permaneço eu.
(Maria Sousa)
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4 comentários:
Gostei muito do poema, e achei que a imagem combinou perfeitamente.
Muito bom.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Amiga linda, li o texto sobre amor e odio, e isso despertou algo em mim, você sabe que adoro escrever e se estiver exagerando pode me cortar rsrs. Queria saber se você acreidta que o amor e o odio caminham juntos?
Obrigada Atila, encontrei na net e dei um tchan nela rsrs, adoro foto preta e branca e envelhecida.
Volte sempre amigo
Amigo Paulito, pra responder sua pergunta vou usar meu próximo post tá.
bju
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