Meu peito doi em carne viva.
O que poderia ser mais doido do que alguém em quem confiaste te ferir?
Ferir com atitudes e palavras que entram pelo ouvido, penetram no cérebro, na alma, vão consumindo ossos, músculos, nervos, carne e pele, como um ácido que corrói a alegria e simpatia.
Me imagino um pássaro que pousou em sua janela,
cantou puro e foi alvejado e morto.
Me imagino uma borboleta que pousou em sua mão,
bela e confiante, e por elas foi esmagada.
Por onde andava teu coração nesta hora?
Se sentiu seguro para machucar,
atingir a auto-estima e a felicidade?
Por que achou que seria bálsamo pra as feridas
existentes em seu vituperado interior?
Conhece a mágoa mas não a sensibilidade.
E depois tenta convencer que nada fizeste...
A única coisa que te peço é que deixe o pássaro ir,
Deixe a borboleta voar.
Deixe Deus entrar,
Pra você sair dessa carapaça desumana..
3 comentários:
Encantadora a foto da borboleta.
Intenso seu texto.
Adoro-te
Beijussssssssssssssssss.
http://www.youtube.com/watch?v=xudOSrt72VY
Que essa borboleta e este passaro lindos possam sempre voar, juntos
Que se possa ter uma vida acalentada de um amor, sem igual e sem descrição.
Sentido e vivido
Beijosssss amo-te
Tanta ternura em seu poema...tanta mágoa!!!
"Liberdade para as borboletas!!"
Muita beleza!
Beijos!
Sonia Regina.
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