quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A guerra para encontrar o amor



Quando a idade e a maturidade vai chegando, temos como prioridade outras coisas...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar e...
O amor da nossa vida!
Sempre nos perguntamos quando será que vai chegar?
A cada nova paquera vem aquela dúvida : será que é ele?
Como diz o meu pai: "Nessa idade tudo é definitivo" (pelo menos a gente acha que é né!)

Vivemos à procura. E começamos olhar ao seu redor. Também não precisa ser tão "ao redor" assim.
Ao invés da sua quadra, da faculdade, dos amigos do seu primo ou do primo da sua amiga, também é preciso aumentar seu círculo de amizades e ver quantas pessoas legais você ainda tem a conhecer.

É impressionante: As baladas, os shows, as viagens já não são mais "points" de guerra, você já não olha pra todos os gatinhos da festa e já não tem mais vontade de beijar ninguém.
Agora, você queria mesmo é que viesse "o cara", trabalhador, bem resolvido, inteligentíssimo, com aquele papo que te deixa sentada olhando pra ele o resto da noite.
No fundo, todo mundo gostaria de ter aquela pessoa que quer conhecer sua mãe, que cuida de você quando está doente, que não reclama em trocar aquele churrasco da galera pelo aniversário da sua avó, que joga "imagem e ação" com você e se diverte como uma criança, que te oferece uma música romântica que você vai lembrar pro resto da vida, que sorri de felicidade quando te olha, mesmo quando vc está de short, camiseta e chinelo, e o seu cabelo tá com aquele nó horroroso que ele faz de conta que nem nota.
E, por último, que te diz que você está linda naquele vestido de gala , tanto quanto naquele pijama de algodão, quando acabou de acordar, com aquela cara inchada e o cabelo "puf".

A "guerra" já não é mais liberdade, diversão, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação, curtir as amigas, tirar um tempo pra você... e aquele monte de desculpas esfarrapadas que a gente vive inventando.
Haja dinheiro pra manter presença em todos os eventos da cidade...
Churrasco, festinha , e o techno das raves.
Mas agora é diferente! O tempo passa e o melhor mesmo é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar pro teto, cantar bem alto aquela música que você adora e, no final da festa, tirar as sandálias, sem se importar com quem está olhando.
Um belo dia, você deita a cabeça no travesseiro, pensa por umas duas horas, chora, ri sozinha e chega à conclusão...
Que essa guerra talvez tenha chegado ao fim, será ele "o cara"?
Aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria
se tivesse olhando em seus olhos,
Aquele que fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática.
Aquele que percebe em seus olhos seus desejos,
seus disfarces, alegrias, medo...
Aquele que te faz dar várias gargalhadas a noite toda,
Aquele que mesmo estando do outro lado da tela fria do computador parece estar tão perto o tempo todo,
 Aquele que não liga se vc tem filhos de um outro relacionamento,
Aquele que respeita e apoia todas suas decisões,
Aquele que fica angustiado e preocupado se está tudo bem entre vocês,
Aquele que te apresenta pra mãe dele mesmo sabendo que ela vai te achar uma doidona, uma "garota de bar" talvez,
E ai sim você vai saber que encontrou o AMOR da sua vida...




4 comentários:

Waldson Lelis disse...

Adorei o texto, e tou até "emocionado" (um pouco feliz e sem jeito ao mesmo tempo... rsrsrs).

Achei engraçado, interessante, e muito bacana como vc expôs algumas coisas.

Te amo vida!

Alê Quites disse...

Dizem que temos que fazer a nossa parte, mas pra mim o amor sempre aconteceu sem hora e local marcado.
Prefiro ser achada pelo amor, sempre.

Ah! Tb sou mineira de BH.
Deixo beijos e doces

Carlinha disse...

ai que lindo amiga!

Caça talentos disse...

como sempre suas palavras simples e doces conseguem tocar os nossos corações!
Brilhe sempre!