quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Posso confiar meus sentimentos a você?
Posso entregar meu coração com toda confiança de que não irá partí-lo?
Conseguirei lhe entregar minha paz e dividir meu amor?

Não há prazer maior que saber que posso apoiar minha cabeça sobre o seu ombro e descançar...
De relaxar em seus braços e dizer o quanto aquele momento é especial pra mim!
Você é meu, só meu, todo meu?
Não há palavras que descreve o silêncio em sua presença!

O risco de me arrepender  não fará diferença...
Tenho que correr riscos pra saber que o que estou fazendo é a melhor maneira de sentir o amor!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sou assim


Um pássaro que não quer se aprisionado.
Assim é minha alma que repousa aonde encontra alento e amor.
Mas que precisa estar livre para voar se assim desejar.
Sou fiel aos meus sentimentos e não aceito que me prove.
Quando amo, sinto a intensidade do amor percorrer cada célula do meu corpo.
minha alma que de tão transparente e tão lúcida suscita de paixão...
sou menina...
sou mulher...
danço para esquecer as marcas em meu coração.
Se rodopio entre véus e moedas esqueço a ingratidão deste mundo
e me entrego a magia que encanta minha alma e repousa meu espírito
quero tão pouco desta vida...
quero uma fogueira para dançar em volta....
lençóis macios para amar
quero a lua e as estrelas como testemunhas do meu amor.
quero a brisa da madrugada e nada mais encobrindo o meu corpo que dança
e quando os primeiros raios de sol nascerem...
... lanço a sorte a todos e como recompensa recebo-a de volta...
assim é meu jeito...
Tenho meus segredos de mulher...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

I hate


Eu odeio ter que ficar longe de você;
eu odeio quando estão perto de você;
eu odeio quando estamos juntos e ao mesmo tempo estamos longe;
eu odeio ter que te deixar;
eu odeio quando você me faz chorar;
eu odeio quando você não me ouve;
eu odeio quando você não me entende;
eu odeio quando você me magoa e me faz sofrer;
eu odeio o modo como você sabe se expressar e odeio mais ainda quando me deixa a pensar;
eu odeio ser tão fraca;
eu odeio ser tão boba;
eu me odeio por acreditar tanto em você;
eu odeio sentir tanto a sua falta;
eu odeio não ter o que dizer quando erro;
eu odeio quando digo que está tudo bem, mesmo não estando e odeio quando você me faz sonhar;
eu odeio não participar mais da sua vida;
eu odeio muitas vezes ter que me manter afastada de você;
eu odeio precisar e desejar tanto você;
eu odeio quando você está certo;
eu odeio dias como esse e odeio mais ainda o fato de você estar longe;
eu odeio sentir ciúmes;
eu odeio admitir;
eu odeio o modo como você me faz te amar;
eu me odeio por tanto te amar e odeio mais ainda a vontade louca que eu tenho de você;
eu odeio quando eu não percebo, não noto e não ligo pra várias coisas;
eu odeio não conseguir te odiar e odeio também por esse amor ser tão profundo;
e eu odeio mais ainda o modo que você toma conta dos meus pensamentos...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Reflexões de uma mente cansada

Com uma vontade vacilante e o ânimo esgotado,
me sinto cansada e resolvo me sentar na arquibancada da vida a fim de recobrar minhas forças.
Lá de cima, observando nossa corrida de cada dia, deixo minha mente se aventurar em devaneios vãos.
Nascemos em uma corrida que é eterna, dura enquanto existir fôlego de vida em nosso ser.
Vamos bem devagarzinho no princípio, como que experimentando cada sensação dessa pista.
O cronômetro nunca pára, e nós também não.

Acompanhando a multidão, crescemos levados a correr de acordo com os que já corriam antes de nós e, certas vezes, forçados a pisar por caminhos que não queríamos ir, mesmo, aparentemente, tendo escolhido trilhar por eles.
Momentos se transformam em segundos, que dão lugares há horas e, quando vemos, já estamos há anos demais no caminho errado.
Tantos passos na jornada errada nos fazem querer voltar e tentar  seguir por outro caminho.

Uma parte de nós morre com o arrependimento, outra tenta ter esperança nos passos seguintes, considerando se não faltarão tão poucos passos mais que levem de volta ao caminho principal de nossas vidas. Mesmo divididos, somos forçados a continuar.
Lembrando das últimas voltas de minha corrida, percebo que corri um tanto quanto descompassado dos demais corredores a minha volta, pisando no contratempo da multidão.
Interesses divergentes, comentários fora de hora, brincadeiras não entendidas…

Mas sempre correndo, se bem que, nas últimas voltas, tive forças apenas para caminhar. Precisava de um ritmo meu, passadas firmes e do tamanho de minhas pernas. Tudo que consegui foi andar. Andei na esperança de ficar para trás, de me desvencilhar da multidão. Foi inútil.

Olhando aqui de cima, vejo que vida se repete assim como relógio dá voltas. Muitos dizem que o tempo é cruel, não volta atrás, e no entanto ele se repete; girando sobre si próprio, marca 12 sempre duas vezes ao dia. Não importa por qual caminho vamos, a multidão estará lá, correndo a passos apressados. Cedo ou tarde, desejaremos voltar atrás e por fim acabaremos trilhando a inevitável jornada à frente. Sempre!

Tantos passos adiante tornam desejoso um outro caminho, mesmo que não seja o nosso. Um livro nos leva durante dias para outra jornada. Um filme, algumas horas. Uma música, por alguns minutos. Corremos assim no caminho de outras pessoas. Rimos, choramos, torcemos,mas no final sabemos que era puro entretenimento e, querendo ou não, voltamos para a nossa própria jornada.
A tristeza se torna inevitável. Às vezes dura até um chocolate, ou a conversa com um amigo, uma boa noite de sono, talvez, ou encontrar uma nova paixão.
Mas há tristeza de 100 metros. É como barreiras que temos de passar por cima, pulando alto para nem triscar. Porém, quanto mais esvaído é o ânimo, mais baixo são os pulos. E quando menos queremos, estamos no chão. Uma topada seca.

Com vista empoeirada, pensamentos a mil, memória desorganizada, tentamos entender o que aconteceu durante os últimos passos. O desgaste embota a sensação da queda. Às vezes, levamos muitas voltas do relógio para sozinhos percebermos onde estamos. Outras vezes, só reconhecemos que repousamos no chão por ver estendidas em nossa direção algumas poucas mãos dispostas a nos ajudar.

Sem dúvida é pelo amor dessas que, mesmo em meio ao cansaço, levantamo-nos uma vez mais.
Há um sentimento de débito para com essas mãos que sempre nos apóiam. Almejamos correr e realizar conquistas, nem sempre para nós, mas para elas. Porém, a verdade é que se queremos permanecer de pé, temos de fazê-lo por vontade própria…

De pé outra vez, nos esforçamo para não cairmos novamente. Mas vamos sim cair de novo. Olhando aqui de cima, a vida me parece simples. Uma pista, vários caminhos. Sempre uma escolha e o caminho não tomado parece melhor. Tudo o que há já houve e haverá novamente. Corremos apressados, só que atrás de vaidades, como se correndo atrás do vento. Desejamos tudo de bom, tudo mesmo.
E se algo ruim acontece, é como se fosse o fim. Caímos, e levantamos, e corremos outra vez…

Com esses meus passos incertos, embora sempre contínuos, espero ainda pisar com segurança suficiente para tornar minhas as palavras do sábio Robert Frost:

    “Direi isto suspirando em algum lugar, daqui a muito e muito tempo: dois caminhos se separaram e eu… eu escolhi o menos percorrido e isso fez toda a diferença.”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Amor inocente, amor ardente!

Vive em mim um amor inocente e ao mesmo tempo ardente...
Que nasceu de um olhar e cresceu com um beijo
Amor que acalma a alma , que alivia qualquer dor
Amor que desperta sonhos
Que cavalga em plena madrugada em busca de acalanto.
Tranquilo, cheio de encantos.
Um sentimento abstrato
Desprendido, incondicional.
Eu sem ti seria como uma rosa que aos poucos perde suas pétalas
E não pode curvar-se para apanha-las.
Abençoado seja esse amor que nos une
Mesmo não o tendo comigo totalmente,
Terei sempre o melhor de ti
E vc de mim...
Mesmo com tantos problemas a nossa volta....
com AMOR, só com AMOR, vale a pena viver em qualquer circunstância, em qualquer momento, em qualquer dificuldade.

E é com esse espírito e com esse desejo que amanheço e vivo a grandeza de mais um dia, do nosso momento....
As vezes me comporto como uma criança, mesmo já crescida, cheia de boas e de más experiências, de vivências que me ajudam a prosseguir...
Mas lá no fundo vc sabe que o nosso amor faz bem ao coração e aprimora o sentimento de uma mulher madura...
Porque este sim, fica e perdura para sempre !

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Falar de amor

Se não estivesse fora de moda…
Eu iria falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração.
Aquela dorzinha gostosa, de ter muito medo de perder tudo.
Daqueles momentos que só quem já amou um dia, conhece bem.
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas…
Mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas doá-las, no sentimento nobre de amar.
Se não estivesse fora de moda…
Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo, e outras coisas mais.
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida.
Que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que as vezes procuramos em muitas.
A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos…
E sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencerem, sem o direito de possuir.

Sabe de uma coisa…
Me sinto feliz por estar tão fora de moda.
E você?
Também está fora de moda como eu?
Espero que sim!

domingo, 25 de setembro de 2011


"O amor, o sono, as drogas e intoxicantes, são formas elementares da arte, ou, antes, de produzir o mesmo efeito que ela.
Mas amor, sono, e drogas têm cada um a sua desilusão.
O amor farta ou desilude.
Do sono desperta-se, e, quando se dormiu, não se viveu.
As drogas pagam-se com a ruína daquele mesmo físico que serviram de estimular.

Mas na arte não há desilusão porque a ilusão foi admitida desde o princípio.
Da arte não há despertar, porque nela não dormimos, embora sonhássemos.
Na arte não há tributo ou multa que paguemos por ter gozado dela.
O prazer que ela nos oferece, como em certo modo não é nosso, não temos nós que pagá-lo ou que arrepender-nos dele.

Por arte entende-se tudo que nos delicia sem que seja nosso — o rasto da passagem, o sorriso dado a outrem, o poente, o poema, o universo objetivo.

Possuir é perder.
Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência."

Fernando Pessoa (Heterônimo: Bernardo Soares)(modificado)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ainda sinto vontade de ver você,
Sonho contigo até sem querer
É que o meu coração não quer entender que vai ser melhor assim
Que não tem nada a ver...
Metade de mim te ama,
A outra metade precisa ir embora.
Dói ficar sem você aqui...Eu me afasto e tento me distrair
Pensar em outra coisa, prá não me trair.
Como esquecer tudo que a gente fez?
Te levo no meu coração
Ainda te amo, mas adeus
Você sabe tão bem quanto eu como dói dizer não...
Dizer adeus...

domingo, 21 de agosto de 2011

Você sempre será


Quando a lua tentar me encontrar
Diga a ela que eu me perdi
Na neblina que cobre o mar
Mas me deixa te ver partir
Um instante, um olhar, vi o sol acordar
Por de trás do seu sorriso, me fazendo lembrar
Que eu posso tentar te esquecer
Mas você sempre será
A onda que me arrasta
Que me leva pro teu mar
Sinto a calma em volta de mim
O teu vento vem me perturbar
Me envolve me leva daqui
Me afoga de novo no mar
Um instante, um olhar, vi o sol acordar
Por de trás do seu sorriso, me fazendo lembrar
Que eu posso tentar te esquecer
Mas você sempre será
A onda que me arrasta
Que me leva pro teu mar
Me perco nos teus olhos
E mergulho sem pensar
Se voltarei...
(...)

Me envolve e me leva
Prá longe daqui

                                                                            Marjorie Estiano

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer"

(Bob Marley)

Eu me odeio



Eu me odeio por sentir saudades suas.
Eu me odeio por ter gostado de você.
Eu me odeio por ter deixado me levar por você.
Eu me odeio por ter sentido seus beijos.
Eu me odeio por pensar em você a cada instante.
Eu me odeio por ter vontade de escrever quando penso em você.
Eu me odeio por querer ouvir sua voz.
Eu me odeio por querer telefonar pra você só para ouvir a sua voz.
Eu me odeio por gostar de te abraçar.
Eu me odeio por gostar do seu andar.
Eu me odeio por gostar do seu jeito.
Eu me odeio por gostar do seu sorriso.
Eu me odeio por me perder em seus olhos.
Eu me odeio por gostar do jeito que você me olhava.
Eu me odeio por tentar te conquistar.
Eu me odeio por escrever poemas pra você.
Eu me odeio por ver que você não gosta de mim.
Eu me odeio porque mesmo assim eu não deixo de gostar de você.
Eu me odeio porque tudo que fiz foi por você.
Eu me odeio porque tudo que eu quis foi você.
Eu me odeio por ser uma burra por tentar.
Eu me odeio por ser uma burra por acreditar.
Eu me odeio por acreditar em suas palavras.
Eu me odeio por viver esta ilusão.
Eu me odeio por não conseguir te odiar.
Eu me odeio por ter que me odiar.
E esse meu ódio é veneno que eu tomo querendo que você morra...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Orgulho e outras merdas


Hoje mal acordei, isso porque mal dormi.
Pisco meus olhos e vejo seu rosto.
Vejo seu olhar assustado me olhando, ontem à noite, não me sai da cabeça.
E se você quer saber ? tá difícil mesmo.
Tá difícil ter que fingir que eu não to nem aí pra tudo que está acontecendo.
Tá difícil esperar por um email seu que nunca chega.
Tá difícil não poder te mandar um email porque meu orgulho idiota não deixa.
Tá difícil saber que você não me manda esse email porque seu orgulho, muito mais idiota que o meu, não deixa.
Tá difícil aguentar a minha covardia, que só conseguiu juntar algumas palavras toscas e escrever um texto.
Tá difícil fingir pra mim mesma que não tá difícil toda vez que eu vejo seu orkut e facebook.
Tá difícil até quando eu não vejo nada.
Eu não sei quantos anos a gente finge que tem, mas a gente não é adulto o suficiente pra conversar como deveria.
Eu não sei o que essa merda desse orgulho idiota faz na nossa vida que não nos deixa ser nós mesmos e simplesmente viver. Que não deixa a gente se entender. Que não deixa a gente se querer mesmo sem entender. Eu não sei, e se soubesse também não saberia explicar.
O que eu sei é que tá difícil te ver e não poder te querer.
Ainda ter seu telefone e não poder te ligar.
O que eu sei é que por meia dúzia de atitudes idiotas, a gente não se fala mais.
Meia dúzia e duas pessoas idiotas.
Isso não combina comigo.
Fingir que nada aconteceu, fingir que não te conheço, fingir que não te vejo e fingir que não te quero.
Pro inferno com esse negócio.
Eu sou péssima atriz, finjo pra mim mesma e nem eu acredito.
Não acredito que nosso amor só deu certo por alguns meses.
Não acredito na gente, na verdade. E, mesmo assim, não acredito que seja o fim.
Na verdade, não sei mais em que acredito.
Eu, que já acreditei em você, não acredito em mim mesma escrevendo esse texto.
Eu, agora, nada sei, só sinto.
E o que eu sinto é que eu engasgo com a respiração quando penso em você.
Sinto que você também ainda pensa em mim.
Sinto muito, mas a gente ainda sente.
E acho que se não sentisse, a gente deixaria essa porcaria de orgulho de lado.
Você sempre foi uma boa companhia e um papo inteligente. Eu sempre fui uma piada nos momentos trágicos e um carinho no seu cabelo.
E, por mais que eu nunca tivesse acreditado num final pra nós, eu nunca imaginei que o desfecho fosse esse.
Nunca imaginei que nosso orgulho fosse nos separar definitivamente.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sozinha


Estou me sentindo muito sozinha, no meu dia a dia. 
Me sinto cercada de gente mentirosa. 
Sinto que não posso confiar em ninguém… 
... que deixei de gostar de algumas pessoas. 
Que formei julgamento e opiniões baseada em histórias mal contadas e com interesses camuflados. 
Sinto vergonha disso, pois sei que sou a única culpada, afinal de contas sou adulta e sei muito bem separar o certo do errado.
Não posso aceitar que me deixei levar por essas "histórias", se isso aconteceu, foi porque tinha algum interesse pra mim… 
Fui egoísta e preferi fechar os olhos por um tempo, só que agora eles se abriram e meus interesses sumiram, então descobri que estou SÓ!!! 
Enxergando falsas amizades, falsas histórias, falsas bondades, falsas imagens, falsos julgamentos.
É triste saber que quem você ama vai comemorar alguma coisa, com um alguém que algum dia ele teve interesse. Tá certo que cada um tem direito de viver sua vida do jeito que quiser.
Assim como eu tenho direito de viver da forma que bem entender e não querer ninguém falando sobre isso, não posso achar correto julgar as outras pessoas. Quem sou eu para dizer o que é certo ou errado? Quem sou eu para dizer qual será o futuro desse ou daquele? Quando fui nomeada dona da verdade? Não sou santa e não posso exigir que as pessoas ao meu redor sejam assim. 
Tenho que me preocupar com as coisas que eu faço, digo, penso… não só pra mim, como para as pessoas.
Me sinto só… 
Isso é horrível… 
Queria sentir que estou perto de pessoas que gostam verdadeiramente de mim… 
Tenho isso, num curto espaço de tempo do meu dia, onde tudo é maravilhoso e feito de risos bobos, mas esse tempo chega ao fim e, novamente, fico só, cercada de pessoas que não gostam verdadeiramente de mim. 
Mas o ponto final dessa história está nas minhas mãos, então vou refrescar a mente e tomar a decisão corretamente. 
Talvez eu acredite que tenho muito a perder, mas (hoje) enxergo que há possibilidade maior de ganhos do que de perdas.
Não estou triste… 
apenas me sinto só...
hunf…

domingo, 10 de julho de 2011

Set Fire to the Rain (Adele)


 
 
Eu deixei cair, meu coração,
E enquanto ele caía, você surgiu para reivindicá-lo.
Estava escuro e eu estava toda queimada,
Até que você beijou meus lábios e me salvou.
Minhas mãos são fortes, mas meus joelhos eram muito fracos,
Para ficar em seus braços sem cair aos seus pés,
Mas há um lado, em você, que eu nunca soube, nunca soube.
Todas as coisas que você disse nunca foram verdade, nunca foram verdade,
E os jogos que você jogaria, você sempre ganharia, sempre ganharia.
 
Quando deito, com você, eu poderia ficar lá,
Fecho meus olhos, sinto você aqui para sempre,
Você e eu juntos, nada é melhor!
Porque existe um lado, de você, que eu nunca soube, nunca soube.
Todas as coisas que você diz, nunca é verdade, nunca é verdade,
E os jogos que você jogaria, você sempre ganharia, sempre ganharia.

Às vezes eu acordo ao lado da porta,
Aquele coração que você deixou deve estar esperando por você
Mesmo agora, quando já terminamos
Eu não posso evitar ficar te procurando.
 
Mas eu ateei fogo à chuva,
E fiquei vendo ela cair enquanto eu tocava seu rosto,
Quando ela me queimou, bem, eu chorei,
Porque eu a ouvi gritando seu nome, seu nome!
Eu ateei fogo à chuva
E eu me senti perdida em meio às chamas
Quando ela caiu, algo morreu,
Porque eu sabia que era a última vez, a última vez!
Deixe queimar ...

quarta-feira, 6 de julho de 2011


Incertezas...
Ninguém pode me ajudar, ninguém me entende...
Você não me entende...
E agora  você faz coisas que não gosto, que me deixam triste, feito uma criança teimosa.
Não me julgue, não me persiga e não se preocupe...
Nada é certo mas isso não quer dizer que eu deva desistir.
Em vez de ficar tentando me deixar mal,  me preocupar e  me encher de dúvidas, pare de reclamar da sua vida e comece a agir. Se você não gosta do que faz porque o faz? Vê se eu estou reclamando.
Estou seguindo um sonho, estou correndo atrás do que amo, e sabe do que mais? Nunca mudarei isso, porque isso me faz feliz.
Que graça teria a vida se não existissem incertezas?

sábado, 25 de junho de 2011

Apenas alguns se importam...


Desde de pequena meu pai me falava que a maioria das pessoas não se importam, realmente, umas com as outras, só quando convêm ou desconvêm umas as outras.
Nos últimos tempos, pelas coisas que vejo e leio, estou vendo, a cada dia, que meu pai sempre teve razão, e eu fui boba em não acreditar.
Algumas pessoas simplesmente são incapazes de enxergar e dar valor às atitudes das pessoas que as amam e, como se isso não bastasse, ainda ferem de morte as pessoas que elas mais amam, mas talvez ainda não tenham se dado conta disso.
Cada pessoa tem a sua própria maneira de amar, e não podemos dizer qual é a maneira certa e qual é a errada, afinal, não existe certo e errado em um mundo com tantas pessoas diferentes, de gênios tão diversos e que carregam dentro de si os mais variados medos e traumas, que influenciam diretamente na maneira de ser, pensar e agir, por isso não se importar não significa não amar, não querer perto, desprezar. 
Muitas vezes, só damos valor às coisas quando já é tarde demais, quando o tempo já passou, quando a pessoa amada já partiu ou quando a situação já está crítica demais para ser solucionada. 
Isso é uma atitude normal do ser humano, alguns fazem com mais frequência, outros com menos, mas todos nós, pelo menos uma vez na vida, já agimos dessa maneira.
As experiências de vida nos fazem perceber, cada dia um pouco mais, que devemos aprender a agradecer e a expressar os nossos sentimentos às pessoas que nos cercam, pois um dia elas não estarão mais lá e nós simplesmente perderemos o que pode ter sido a última chance de dizer um “eu te amo”.
É muito difícil dar o melhor de si e não esperar nada em troca, afinal, acreditamos que o nosso melhor merece um reconhecimento, pois só nós sabemos o esforço necessário para dar esse melhor, mas, infelizmente, e isso é um fato que não há como  ser mudado, encontraremos por nosso caminho pessoas que amaremos muito, que moveremos céus e terras por elas e estas simplesmente agirão como se nada estivesse acontecendo, como se não estivessem vendo nenhum dos nossos esforços. 
Algumas destas pessoas acordarão para a vida em tempo hábil, darão valor às suas atitudes e, provavelmente, caminharão ao seu lado por muito tempo; outras continuarão cegas diante da realidade, e só se darão conta de tudo o que você fez e significou para elas quando você já tiver partido, quando já for tarde demais para te reencontrar. 
Não importa qual tipo de pessoa você encontrará pelo seu caminho, o que importa mesmo, é que quando realizamos boas ações sempre somos lembrados e valorizados, independente do tempo que isso demore, mesmo que você nunca saiba e nem veja, a pessoa um dia vai se lembrar de você, vai sentir saudades e vai perceber o quanto você a amou. Tudo nessa vida é uma questão de tempo, pois é o tempo que nos trás as experiências e a maturidade. 
Às vezes somos adultos, mas agimos pior do que crianças mimadas, mas, acredite, só fazemos isso para nos defender dos nossos próprios fantasmas.
O mais importante de tudo é dar o nosso melhor sempre, e não importa se o outro não se importa, o que realmente importa é que você se importa, e tudo aquilo que se faz com amor e entrega verdadeira, volta para nós como créditos de felicidade.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Goste de alguém...

 



Goste de alguém que te ame, alguém que te espere, 
alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura.. 
De alguém que te ajude, que seja seu apoio.
Goste de alguém que não te traia, que sonhe contigo, que só pense em você, 
que só pense no seu rosto, na sua delicadeza...
Goste de alguém que te espere até o final...
De alguém que sofra junto contigo, que ria junto com você, que enxugue suas lágrimas, que fique feliz com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso...
Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, de alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite suas fantasias, suas ilusões, seus sonhos...