sábado, 13 de dezembro de 2008

Minhas noites solitárias




Nas minhas noites sozinha
Vestida de sonho e solidão
Sinto a falta de alguém
Que me aqueça e me abrace.

Levanto-me e bebo água
Depois assisto televisão
Desligo, tento ler um livro
Mas nada me satisfaz.

Sou tão sozinha à noite.
O silêncio me assusta
As ausências me perseguem
Como sombras vingativas.

Muitas noites são cruéis
Entre lençóis opressores
Sem presente, sem presença.
Entristecendo-me a madrugada.

Meu calor é insistente
Clamando por outro corpo
Que preencha meu vazio
Que ilumine meu escuro
E grite no meu silêncio.

Um comentário:

UIFPW08 disse...

É um prazer ouvir atemporal,
escrever muito bem e estamos satisfeitos domingo um bom abraço. Morris
"Meu calor é insistente
Clama por outro organismo
Que preencha meu vazio
Que ilumina meu escuro
E no meu silêncio saibro."