domingo, 14 de dezembro de 2008

Paz


Acordei com o peito apertado,
uma agonia incessante,
meu coração dói.
Devia ser um sonho, ao abrir os olhos
percebi então que eu realmente estava vivenciando um pesadelo
que me atormentava noites adentro...
Agora esse pesadelo é real
e já não sei mais o que fazer,
sem um rumo certo,
sem um objetivo concreto
apenas problemas vindo,
se devo passar por isso? não sei,
só sei que não consigo ver uma luz...
Sentir é simples, difícil é demonstrar o que sinto.
Pensar é simples, difícil é transformar o que penso em ato.
Agir é simples, difícil é assumir a conseqüência do que faço.
Difícil é a arte de aprender a viver, o segredo é amar assim.

Além do encontro de dois corpos.
Além dos olhares fulgurosos e penetrantes dos amantes.
Não somente a chama que queima, e não se sente.
É o calor e o combustível,
O coração que em pulsar teima,
Inflamado por esse fogo invisível.
A lágrima quente que banha meu rosto,
Nascendo no espírito, na mente, e nos olhos brotando.
Do espírito, o bálsamo é o amor
Que envolve uma alma a outra alma,
Numa fusão de prazer e dor
Que vai ao ápice.

Amanheceu o dia,
Os raios vermelhos do sol me fizeram chorar.
Eles me fazem lembrar do amor.
O dia me espera, mas antes de minhas tristezas tenho que morrer.

A voz dos ventos me despertou, entre toda a aflição eles me abraçam com alívio.
Em baixo de meus sonhos e desejos eu almejo as carícias.
Falecido em silêncio a flauta do reino não visto, esvazia seu coração, fazendo amor para mim, com sua melodia encantando. Nesse amor eu tenho que entrar.
Antes que você culpe minha alma.
Isso é paz

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