quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Nunca mais quero você na minha frente.
E dessa vez falo sério.
Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas.
Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas.
Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.
A verdade é que me enchi.
De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça.
Não tem sentido continuarmos dessa maneira.
Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai esta, oq está fazendo e com quem.
E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo.
Não sou lixo.
Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto.
Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado.
Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser.
Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência.
Não quero mais rastros de você no meu banheiro.
Assim, chega.
Chega de climas, de choros, de silêncios abismais.
Pra que, me diz?
O que, afinal, eu ganho com isso?
A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar?
O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio?
Sinceramente, abro mão.
Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando.
Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco.
Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.

Bom, era isso. Espero que ao ler isso consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra.
Mentira. Não espero nenhum efeito deste texto em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte, e isso seria odio, e não é esse o sentimento que habita meu coração, tenho é pena de vc, por ser quem você é, esse ser tão desprezivel como você mesmo disse, e tenho mais pena ainda do que você vai se tornar daqui pra frente.

Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem.
Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

Adeus, graças a Deus.

Nenhum comentário: